sábado, 20 de outubro de 2012

Mais uma respostagem de outro texto que publiquei no facebook ha algum tempo:


IMBECILIDADES EM NOME DE DEUS

 

 

Bom pessoal, esse talvez seja o texto mais revoltado que eu já tenha escrito, mas é extremamente necessário tecer alguns comentários sobre algo que venho assistindo com certa frequência nos dias de hoje e no meu convívio social, principalmente.

Muito se fala em fé, em profissão de fé, em certo ou errado.

Eu digo a vocês meus amigos, aliás, e pergunto: o que é certo hoje em dia? Ser católico? Evangélico? Judeu? Muçulmano? Budista? O que agradaria mais a Deus?

Isso tudo não passa de uma grande imbecilidade! Durante anos e anos, séculos e séculos vivemos nos digladiando tentando provar um ao outro que estamos certos achando que, agindo assim, Deus nos dará aquele tão sonhado lugar ao seu lado direito no trono.

Em verdade vos digo: Deus não olha a sua religião para definir o que é certo ou errado! O certo ou errado é avaliado pela medida de suas boas ações e isso comprovo!

Tenho amigos ateus muito mais “santos” do que eu que levanto todo domingo à sete e meia da manhã, pego meu baixo e vou para a igreja tocar e dar minha contribuição com a obra.

Pergunto-lhe: sou melhor do que alguém por causa disso? De jeito nenhum! Pelo contrário! Sou o cara mais falho do mundo e cheio de espinhos no coração de Deus que plantei com minhas ações.

Gente, parem com essa infelicidade de atacar uma ou outra religião por causa disso ou daquilo! Eu sou católico e sei dos problemas da minha religião, mas tenho ciência de que ela não é perfeita e, ainda, nem por essa razão eu tento empurrá-la goela abaixo dos outros para provar que essa é a salvação.

Ademais, quando a gente difere um ao outro por conta de sua religião, ou pela fé que professa é a mesma coisa que diferenciar uma ou outra pessoa pela cor de sua pele.

Isso mesmo, fazendo assim você se equipara ao pior tipo de racista do mundo!

Agora pergunto, você acha que “seu Deus” aprovaria isso? Pense nisso da próxima vez que for chamar alguém de idólatra ou que disser que você sustenta uma igreja feita de corruptos, pedófilos e homens que só pensam em dinheiro. Ou, ainda, quando for se referir a alguém como sendo doido terrorista ou, ainda, torturadores de mulheres.

Pense o que “se Deus” acharia disso e imagine um prego entrando dentro do seu coração.

Pois é assim que ele se sente! Quando todos morrermos não seremos julgados pela bíblia ou livro sagrado que lemos durante a vida, mas sim pelo que fizemos ou deixamos de fazer, inclusive discriminar aquela pessoa que não professa a mesma fé que você.

Idiotas! Mal sabem que somos todos filhos do mesmo pai. Somos todos irmãos e Deus nos ama a todos. Professe sua fé, isso é saudável e Deus gosta disso. Mas respeite as outras formas de se professar a fé, como cada um se adapta a ela.

Faça isso e eu garanto, você agradará muito mais do que fazendo o que você está fazendo nesse momento: julgando-me porque eu sou católico!

Sei que nem todos pensaram assim, mas eu sei que boa parcela pensou e eu só lamento por vocês!

Não sou santo e nem quero ser, aliás, como já disse, sou em certos pontos o pior do ser humano, mas eu tenho tempo de sobra da minha vida para mudar porque já acordei.
Mas e você, vai continuar assim?
Da "série" repostagens, segue abaixo um texto que fala sobre a bondade, onde e como encontrá-la:


O HOMEM QUE NÃO CONHECIA A BONDADE

 

 

Era uma vez um homem que não sabia o que era a bondade. Vivia num lugar extremamente triste, frio, onde as pessoas eram indiferentes e violentas.

Nesse ambiente ele cresceu e formou seu caráter, acreditando que as pessoas não tinham um lado bom. Pelo contrário! Cada manifestação de consideração por parte dos outros era vista como uma maneira de obter alguma vantagem.

Era uma pessoa amarga e sozinha, pois não conseguia enxergar cor nos dias de sol, nem sentir todos os belos aromas de um dia de chuva.

Era infeliz.

Um belo dia, resolveu mudar dali, levando poucas lembranças, mas uma certeza: não existia bondade e nem um lado bom nas coisas.

Chegou a uma cidade e, para ele, nada havia mudado. As pessoas continuavam as mesmas, frias, indiferentes e violentas. As famílias não eram como ele ouvia falar que poderiam ser. Sua vida continuava triste e sem sentido.

Até que, um belo dia ao atravessar a rua, ele percebeu que uma senhora estava atravessando no sentido contrário. Era uma senhora de idade, caminhava com dificuldade. Ao se aproximar dele ela perdeu o equilíbrio e caiu, na sua frente. O homem, como que por reflexo, levantou a mulher, ajudado a pegar as coisas que caíram de seus braços.

A mulher então olhou em seus olhos e disse: “Meu filho, Deus o abençoe! É tão difícil ver alguém bom hoje em dia!”.

O homem, assustado, saiu correndo em direção a sua casa, incrédulo! Era a primeira vez que aquilo acontecia e ele estava apavorado. Afinal de contas, não estava acostumado com palavras doces.

No outro dia, ela já olhava as pessoas com uma certa desconfiança, assustado. Parado em uma rua, ele percebeu que puxaram seu casaco. Era uma menininha de seus seis anos apontando para um poste perto dele. Ela tinha deixado voar uma bexiga de gás que segurava e que ficara presa naquele poste. O homem, então, entendendo o que a menina queria, sem muito parar para pensar, pegou o balão e o entregou à menina, sem nada dizer. Quando, sem muito avisar, a menina abraça a perna do homem e diz “obrigada moço”.

Depois disso sua vida mudou.

Aquele homem criado em meio à violência e frieza, percebeu que quanto mais a gente espera a bondade dos outros, mais longe da gente ela fica, mas quando a gente resolver ser bom para os outros, aí sim, a gente encontra a verdadeira bondade.

A bondade está nas coisas simples, no ajudar, no ouvir, no “estar ali”.

A chuva passou a ter um cheiro especial e os dias ensolarados começaram a ter uma cor maravilhosa e a vida daquele homem começava ali.

Desse dia em diante, ele conseguiu perceber que a vida sempre pode recomeçar. E a dele recomeçou.
A bondade está dentro da gente. Pratiquem-na, sem esperar nada em troca e seus dias terão mais cor e a chuva um cheiro especial. Isso se chama “viver”.